Friday, September 28, 2007

As loucas mensagens escritas

Já repararam na quantidade de adjectivos que se junta aos beijos numa mensagem escrita?
Doces, kidos (com 'K' mesmo), kiduchos (variante da anterior), fofos, lindos, molhados, profundos, entre outros que não me atrevo aqui a reproduzir.

Um dos melhores beijos que se pode receber deve mesmo ser um beijo "louco e quente". Tenho de confessar que me deixa um pouco agoniado pensar numa pessoa com febre, um suar doentio, com o cabelo todo desgrenhado e sorriso de maníaca a tentar dar-me um beijo. Faz-me espécie... Ou então interpretei mal a expressão, o que explica porque muita gente gosta de receber este tipo de mensagens!

Para mim não existem muito mais tipos de beijos para alem do beijo e do beijinho. Num momento de maior sentimentalismo, e quando se quer ser mais afectuoso pode-se juntar um "grande", mas mais do que isso parece desnecessário... Por outro lado a falta de atenção por parte do sexo oposto (nenhuma atenção era mais verdadeiro, mas o ego...) pode em parte ser devido à falta de utilização de adjectivos mais interessantes.

Mas o mais fantástico é escrever textos exactamente como se estivessem a falar com alguém. Manda o Gervásio uma mensagem à Esgrovertina a perguntar «Vamos sair logo?». A Esgrovertina responde «Se calhar é melhor não. (blabla bla tretas "amorosas") Mas pensando bem, pode ser. Vamos sair».
Tenho portanto duas dúvidas: Onde é que eu fui buscar um nome tão impossível de prenunciar para a interprete feminina, e porque raio é que ela não disse logo que sim na mensagem? É preciso retratar o drama da decisão na mensagem? Não bastava escrever «(blabla bla tretas "amorosas") Pode ser, vamos sair.»?

1 comment:

Anonymous said...

Convenhamos que a partir da referencia à pessoa c/febre, suor, etc., a concentração aos tipos de beijos passa a ser nula.
No entanto, não deixa de ser uma boa reflexão para os amantes da pieguice...o melhor será mesmo deixar um simples beijo ou....um beijo simples ;)